Hoje entendi porque as pessoas fumam. Há algumas situações em que fumar é a única atitude possível. Como agora, encostada neste balcão, em plena segunda-feira de manhã - dia de rodízio - esperando o Universo. Mas tudo começou horas antes, ainda na garagem da minha casa, quando meu carro - novo e pouquíssimo rodado - resolveu não funcionar.
A assistência técnica do seguro, pelo menos, agiu rápido. Chegou em 15 minutos. Mas o veredicto não foi bom: "isso não é problema de bateria, não, moça; deve ser injeção eletrônica". Chegou rápido, me chamou de moça e, apesar de tudo, fez meu carro voltar a rodar. Foi um bom começo.
De lá me abalei até a concessionária mais próxima. E é onde estou agora. Universo. Nome engraçado. Não sei se um bom ou mau presságio. Mas estou aqui, aguardando uma resposta do Universo.
Logo depois de ter comprado o carro, descobri que não preciso dele. Ele, então, ressentido, vive aprontando comigo. Não, não é verdade. Ele até que é comportado. Eu é que não tenho paciência para carros. Só prejuízo.
A verdade é não estou muito otimista. E não há nada que eu possa fazer. Além de fumar, claro.
Ah, queria tanto um cigarro...
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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