Confesso que estranhei. Uma dança sem música. Como sonoplastia, o rangido estridente dos tênis com suas solas de borracha contra o piso do palco, as batidas de pés e respirações ofegantes. E os movimentos? Inesperados, para dizer o mínimo.
Ao meu lado, minha amiga, trinta anos mais nova, estava à beira de um ataque de risos, sufocado apenas pelo olhar da mãe. Mas também tive vontade de rir. Aos poucos, o desconforto se desfez e deu lugar ao choque.
O trabalho de Bruno Beltrão/Grupo de Rua é realmente impressionante. Força, violência, agilidade, luzes, choques, marginalidade, energia. Um show de testosterona. Fiquei embasbacada. Vale a pena conhecer – e acompanhar – o trabalho dessa turma.
[Domingo, dia 19]
domingo, 26 de julho de 2009
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