Fiquei emocionado com a apresentação do café. Talvez pela solidão sem dispor dele. Sem contadores de estórias. Irônico imaginar que todos vivem contando estórias. Cachoeira de sons e letras. Jorrando na superfície que não ouve... não reflete... e deixa o contador falando sozinho! Jorro e passividade! Equilíbrio cruel do mundo.
Adoro cafés. O café preto, estrilando de quente, forte e perfumado, e o café-lugar, aconchegante e charmoso, com mesinhas pequenas e cadeiras confortáveis para se sentar e ficar horas lendo um jornal ou um livro, fazendo hora, escrevendo, pensando na vida, fazendo nada.
Estou sempre procurando novos cafés para estrear. Passo no café antes de ir para o trabalho. Passo no café na volta do trabalho. Passo no café para tomar um café a qualquer hora.
Gosto da solidão acompanhada dos cafés. E é lá que vou colhendo minhas histórias. Como essas que compartilho agora com vocês.
São fragmentos da vida alheia que se confundem com a minha e com a vida que eu vejo ao meu redor e reflexões sobre tudo que leio.
2 comentários:
eu fui a pé até
daqui, eu fui a pé
muito bonito de ver, a gente nem
chega perto de tanto que a água é grande.
Fiquei emocionado com a apresentação do café. Talvez pela solidão sem dispor dele. Sem contadores de estórias.
Irônico imaginar que todos vivem contando estórias. Cachoeira de sons e letras. Jorrando na superfície que não ouve... não reflete... e deixa o contador falando sozinho!
Jorro e passividade! Equilíbrio cruel do mundo.
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