Foi ontem, às 20h. Depois de enfrentar um trânsito infernal: quase uma hora e meia para ir do Paraíso a Pinheiros. Cheguei atrasada, mas junto com Milton Hatoum. O bate-papo foi ótimo. Aparentemente, havia muitos amigos do autor por lá, o que o deixou visivelmente mais tranquilo.
Hatoum é simpático, não exatamente extrovertido. Respondeu as perguntas com alguma cautela – coisa de escritor experiente, imagino. Como sempre, o auditório não estava lotado, mas o público presente era só atenção.
Em pauta, a relação entre conto e romance, a dificuldade de se trabalhar por encomenda (referência direta à novela “Órfãos do Eldorado”), o ofício de escrever e um vislumbre da história do próprio autor em suas andanças por Manaus, São Paulo, Paris, Barcelona, EUA.
Destaque para o lançamento do seu novo livro, o primeiro de contos e o pretexto para esse bate-papo: “A Cidade Ilhada”. Hatoum falou de cada um deles, indicando datas, relações com fatos reais, situando o leitor, pontuando histórias.
Sobre a platéia: As perguntas foram interessantes, mas impossível deixar de notar, na impostação da voz e na gesticulação de um e outro, uma preocupação exagerada em demonstrar conhecimento e impressionar o convidado. Manifestações explícitas de vaidade. Humano e um tanto constrangedor.
sexta-feira, 13 de março de 2009
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