Alegadamente, um livro de contos inspirado no disco “The Antidote”, dos Moonspell. Não sei se “inspirado” é a palavra certa. O fato é que disco e livros estão intimamente relacionados.
De novo o movimento circular do texto. De novo personagens emparedados, presos em armadilhas, que não encontram saída. Mistura de delicadeza e desilusão. Amor e morte. Com franca vantagem para a morte.
Como se não houvesse solução possível para a vida.
Para Peixoto, não há redenção.
Ficha Técnica: “Antídoto”, José Luís Peixoto, Temas & Debates, 2003.
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Um comentário:
interessantissimo seu texto. Eu, porém diria: "como se houvesse solução possível para a vida". Como não há solução, é lógico - e, por que não - lindo que a franca vantagem seja para a morte. Um dia vamos ter que olhá-la com mais cBruna Nehringarinho e menos medo...
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