Ganhou a Lucrecia Martell com seu jeito espontâneo e o seu cinema “natural”, dado, e não construído, perseguido, buscado. É como se o cinema tivesse corrido atrás dela, ido buscá-la, e não o contrário. Definitivamente, quero assistir “O Pântano”, “A Menina Santa” e “A mulher sem cabeça”.
Noll é um tanto excêntrico demais para despertar afinidades. Já me deu um susto quando começou a leitura de um trecho dos seus livros, fazendo uma voz esquisita, lendo arrastado, como se estivesse incorporando um personagem. Uma pessoa idosa ou doente. Não estava, pois leu do mesmíssimo jeito um outro trecho de um segundo texto seu, cujo narrador era um menino. Mas gostei de ambos os trabalhos. Ou seja, os livros dele devem ser muito mais interessantes do que sua fala. O que faz todo sentido, afinal ele é escritor.
Flip 2008
Mesa7 - Ficções - JOÃO GILBERTO NOLL, LUCRECIA MARTEL
Dia 04/07, às 11h45
Mediador: SAMUEL TITAN JR.
domingo, 6 de julho de 2008
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