Uma história dos perversos ou “O lado obscuro de nós mesmos”. O tema, por si só, já era interessante. Na verdade, acho que nunca havia parado para pensar nisso.
Valeu a pena. Como tudo, a perversão também depende do contexto. Existe em contraponto a certa mentalidade histórica, ao comportamento ‘socialmente aceitável’, seja lá o que isso signifique.
Perversão não é fazer o mal, mas sim sentir prazer com isso. Distinção importante, feita por Roudinesco. Mas o melhor mesmo está no título – o lado obscuro de nós mesmos –, ou seja, somos todos perversos, o que não deixa de ser verdade.
Em vez de ler um discurso, falou com a platéia. Ótimo. Não gosto de quem só fica ali, lendo. É difícil prestar atenção.
Mas se perdeu ao tentar responder uma questão sobre o modo como ela tratou o terrorismo islâmico em seu livro. Acho engraçado isso de as pessoas fingirem que estão respondendo uma pergunta sem responder.
De resto, fiquei curiosa, com vontade de ler o livro dela, o que, em se tratando de mim, não quer dizer muita coisa. Mas acho pouco provável que eu conseguisse ler ele inteiro.
Flip 2008
Mesa 02 - O espelho - ELISABETH ROUDINESCO
Dia 03/07, às 11h45
Mediador: ELIANE ROBERT MORAES
sábado, 5 de julho de 2008
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